Por António José Borges Em Peito à janela Sem Coração ao Largo, servindo-se do registo cronístico que não recusa os princípios da Literatura, António José Borges apresenta-nos a experiência de um percurso exótico, ideológico e literário envolto de coragem, sensibilidade e beleza perante as suas viagens e digressões, quer as físicas quer as interiores. António José Borges, licenciado em Ensino de Português e Alemão, mestre em Ensino da Língua e Literatura Portuguesas e doutorando em Estudos Portugueses, tem lecionado, sobretudo, Português e Literatura Portuguesa no ensino público e privado e é investigador no CLEPUL da Universidade de Lisboa, onde coordenou ciclos de conferências e dirige o “Dossier Escritor” da revista Letras Com Vida. Viveu um ano na Alemanha, onde estudou na Ruhr-Universität Bochum, e lecionou durante dois anos Literatura Portuguesa Contemporânea e Teoria da Literatura, entre outras disciplinas, na Universidade Nacional Timor Lorosa'e, em Díli, Timor-Leste. É vice-diretor da Revista “Nova Águia”. Comprar
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De Mário Magalhães Lopes da Silva Esta publicação apresenta a primeira edição crítica, com introdução, tradução e notas, de dois discursos latinos em louvor de Santa Isabel, compostos e proferidos, respectivamente em 1572 e 1574, por Duarte de Sande, Mestre de Retórica do Colégio das Artes de Coimbra, que se tornou depois o primeiro Reitor do Colégio de S. Paulo de Macau. Nestes discursos anteriormente desconhecidos, o orador demonstra não só a sua eloquência latina, os seus saberes teológicos e a sua erudição clássica, mas também destaca a Rainha Santa Isabel como modelo de virtudes para os Jesuítas portugueses. Comprar ebook Inicialmente pensada para assinalar os 250 anos da fundação do concelho de Oeiras, esta obra multibiográfica apresenta a qualidade humana de um dos municípios portugueses e europeus mais dinâmicos e inovadores. Tratando-se de uma seleção ilustrativa de figuras que se destacaram nas mais diversas áreas de atividade, o leitor pode comprovar a capacidade que Oeiras teve de gerar, atrair e fixar figuras que aqui viveram e a partir daqui desempenharam papéis relevantes a nível nacional e internacional. É uma obra que faz uma história de Oeiras e, em parte, de Portugal, a partir de munícipes representativos da sociedade oeirense. É uma obra que se lê e se contempla nas suas belíssimas ilustrações que embelezam e completam as biografias e dão a conhecer o património deste concelho.
De Isabel Baltazar Repensar Portugal e a Ideia de Europa pretende mostrar a presença da ideia de Europa no pensamento contemporâneo. Esta ideia nunca deixou de estar presente em Portugal, quer servindo como paradigma ao modo de pensar Portugal, quer servindo de retaguarda quando se privilegia o Atlântico, ou, simplesmente, para pensar a Europa. As Imagens da Europa apresentadas neste trabalho servem para Portugal se ver a si próprio, mostrando a posição de Portugal na Balança da Europa. A consciência de uma portugalidade vai sendo construída a partir da visão da Europa. As Imagens de Portugal são construídas a partir das Imagens da Europa, reconhecendo a europeidade de Portugal e a posição de Portugal perante a Europa. Por outro lado, a própria Europa precisa de encontrar um futuro e resolver a evidente crise europeia. A unidade das nações europeias parece ser o único caminho possível. Para alguns, a solução estava mesmo em chegar aos Estados Unidos da Europa, ideia acompanhada em Portugal com muito interesse no século XX, como mostram as fontes de imprensa e a documentação diplomática. Portugal é fatalmente europeu, a “cabeça da Europa”, mesmo para os não europeístas, os que mostram o outro olhar de Portugal, para o Atlântico. Portugal, tão pequeno e tão grande, com um “rosto europeu” e um corpo que se estende em todas as direções. Portugal é a Europa e o Mundo. Uma vocação universalista que sempre se conjugou com a sua identidade europeia. Já disponível no catálogo. A obra Vozes da Negritude: Identidade e Cultura reúne um conjunto de textos e é fruto de um denodado trabalho de extensão, intitulado Vozes da Negritude: contextualização crítica, performance e interpretação na poesia brasileira e africana, proposto pela Prof.ª Mariana Janaina dos Santos Alves, atualmente professora da Universidade Federal do Amapá, no Campus Binacional Oiapoque. A proposta reúne vários estudiosos em torno de um mesmo assunto - as vozes submersas, veladas, apagadas, que vêm de África e do Brasil. Ryana Gabech de Oliveira, Annabela Rita, Mariana Janaina dos Santos Alves, Fernanda Santos, José Guilherme dos Santos Fernandes, abordam, através dos seus artigos, um largo espectro de questões, no que tange à Negritude, às narrativas indígenas, às literaturas africanas e brasileiras, fruto de trabalhos de pesquisa histórica e literária. Publicado, originalmente, na Autografia (editora da Universidade Federal do Amapá), o projeto contou com participações de pesquisadores do Brasil e de Portugal. Agradecemos o interesse da Theya editora em republicar a obra em Portugal, de forma a chegar a um público (académico e não académico) mais amplo. Já disponível no catálogo digital e na Wook Tentamos mostrar, na base de uma análise empírica e comparativa, quanto e em que medida os mitos, ou seja, os heróis mitificados, nos quais a identidade portuguesa foi construída, influenciaram a literatura portuguesa desde os textos medievais, ao renascimento e ao romantismo e até a literatura moderna, sobretudo de Saramago. Dedicámo-nos a estudar a relação entre a literatura e a comunidade e reflectimos sobre a influência do estrangeiro e a fenomenologia do Outro (pessoa, nação, alteridade), servindo mutuamente de espelho. As unidades geográficas e políticas Portugal e Espanha transformam-se em um espaço literário e pessoal, onde as paisagens exteriores passam para as interiores. A partir das mesmas perspectivas temáticas e agrupantes dos vários elementos de cada obra do nosso corpus primário, comprovou-se a nossa hipótese principal que a literatura portuguesa, desde os seus princípios medievais até hoje, fica marcada irrecuperavelmente com a sua identidade que tinha sido formada também em relação à literatura espanhola e alicerçada no mito, o que reflectem as obras dos autores do século XIX e do princípio do século XX. A literatura, inalterável na sua essencialidade mais íntima, muda de imagem, da mesma forma que a identidade nacional. As sub-hipóteses pretendidas, ou seja, que a construção do mito de Portugal foi influenciada pelos factos históricos e pelos heróis históricos mais ou menos mitificados que contribuíram para a formação da identidade nacional portuguesa na Península Ibérica, que o mito de Portugal foi revivificado e reconfigurado através da história, que as diferentes épocas literárias foram marcadas de diferente maneira por ele, e que, nos textos literários, o mito de Portugal aparece tratado de ângulos diferentes, dependendo da época em que está tratado, foram confirmadas também. As respostas à hipótese e às sub-hipóteses ajudaram a formar uma visão global e completa sobre a literatura, baseada na mitologia nacional, activa na revivificação e a reconfirmação da identidade nacional no século XIX, e puseram em evidência este tema duma perspectiva mais abrangente e interdisciplinar, ou seja, evidenciaram os seus aspectos sociológico, politico, culturológico, filosófico e outros, contudo, sempre com especial destaque nas obras literárias. Graças à exploração e à compreensão da reconsolidação e a reconfiguração da identidade nacional nas obras literárias do século XIX, a dissertação é uma contribuição significativa para uma melhor compreensão, conhecimento e valorização da literatura portuguesa num contextoncultural e histórico, social e político mais abrangente e significa um contributo importante para as pesquisas sobre o tema estudado em Portugal, na Eslovénia e de maneira global. Já disponível no catálogo digital e na Wook. Sob a perspectiva privilegiada do sempre tão complexo diálogo luso-brasileiro, este ensaio faz um breve mapeamento político-cultural das últimas décadas do século XIX e, sobretudo, das primeiras do século XX, em torno às relações políticas entre a proclamação da república no Brasil dos anos de 1889 e a proclamação da república em Portugal em 1910. Depois de plurívoca avaliação da “questão republicana” nos dois países, pontuando antecedentes e consequências de 1889 e de 1910, a ensaísta desvela fios que revestem as relações luso-brasileiras do período recortado (e não só...): a imigração, as diretrizes da política internacional e as nuances entre o nacional e o colonial. Ao fim, desenha os aportes trazidos pelos estudos literários ao painel oitocentista/novecentista que nos pôs ante os olhos. Essa pesquisa ora editada pela Professora Maria do Socorro beneficiou-se largamente do precioso acervo bibliográfico do Real Gabinete Português de Leitura, sem constituir-se um discurso enfadonhamente erudito. Bem ao contrário, esse livro cativa a fluência, sobriedade e lucidez de um pensamento que não se perde em digressões e que sabe incorporar ao seu, com justa propriedade, textos alheios de variadas naturezas. Sem resvalar para o puramente didático, eis uma lição exemplar, a ser usufruída por especialistas ou leigos interessados nos caminhos e descaminhos da República, aquém ou além Atlântico. Já disponível no catálogo digital e na Wook. A obra coordenada por Luís Machado de Abreu, Susana Mourato Alves-Jesus e José Eduardo Franco apresenta as perspetivas de vários autores sobre as ordens religiosas em Portugal, entre eles: José Eduardo Franco, William Sheils, Luís Machado de Abreu, Catarina Almeida Marado, Christine Vogel, Annabela Rita, Geraldo J. Amadeu Coelho Dias, Aida Sampaio Lemos, Ana Maria Tavares Martins, Mara Fortu de Araújo, Giulia Rossi Vairo, Fernanda Santos, António Manuel de Andrade Moniz, Margarida Miranda, Andrzej Borowski, Carlota Miranda Urbano, Maria Cristina Osswald, Paulo de Assunção, Paula Leonardi, Agueda B. Bittencourt, Norberto Dallabrida, Celso João Carminati, Joanna Partyka, Justyna Galińska, Maria João Pereira Coutinho, Sílvia Ferreira, Aires Gameiro, Maria de Fátima Reis, António de Araújo, Manuel Saturino Gomes. Já disponível no catálogo digital e na Wook. Lançamento do livro Esperança e Desejo – Aspectos do Pensamento Utópico do Barroco, de Ana Hatherly2/1/2018 6 de janeiro, 16h00, sala de leitura da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian No âmbito da exposição Ana Hatherly e o Barroco. Num Jardim Feito de Tinta, Christine Buci-Glucksmann e Maria Filomena Molder reúnem-se em conferência moderada por Paulo Pires do Vale, curador da exposição. Este encontro inclui o lançamento do livro Ana Hatherly. Esperança e Desejo – Aspectos do Pensamento Utópico do Barroco (com edição e prefácio de Ana Marques Gastão), apresentado por Isabel Morujão, assim como o lançamento da publicação que acompanha a exposição. Anunciamos o lançamento da novidade no catálogo da Theya Editores, a obra O Poder do Humor: do quotidiano à Prática Clínica, de Manuel Oliveira Carreira, evento agendado para dia 15 de dezembro às 18.30H no auditório do Hospital de Santo André de Leiria, e a cargo do Doutor José Eduardo Franco, do Dr. António Cabeço e de Cecilia Chá Chá. Segundo António Leal: "O Poder do Humor: do quotidiano à Prática Clínica é certamente nos dias de hoje um contributo para a felicidade do ser humano. Tal pode assim ser tanto pelo conhecimento dos seus mecanismos psicológicos como na sua prática educativa e na saúde em geral, o que a todos nos diz respeito. O Poder do Humor: do quotidiano à Prática Clínica é ainda uma proposta de espiritualizar pelo consciente e transcendência a realidade humana, não fosse desde sempre o seu autor um seu modesto apreciador, mas sobretudo natural criador." |
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